terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O Modelo Tychônico do Universo de Ticho Brahe


Em 1546, três anos depois da morte de Copérnico, nasceu Ticho Brahe. De família nobre, estudou na Universidade de Copenhague Línguas e Direito. Nesta época ocorreu um eclipse previsto e isto mudou o curso de sua vida. A partir daí começou a estudar matemática e astronomia. Ele construiu seu próprio observatório em Augsburg, Alemanha, e nele colocou os instrumentos mais sofisticados que existiam na época (ainda não havia lunetas ou telescópios). Fez observações sistemáticas do céu. Em 11/11/1572 viu uma estrela que brilhava até durante o dia - uma supernova. O rei Frederico II, da Dinamarca, ficou tão impressionado com Brahe, que o convidou para ser matemático da corte e professor de matemática e astronomia na Universidade de Copenhague. O rei deu para ele uma ilha, construiu um observatório - melhor do mundo - e muito dinheiro. Com todas essas facilidades, Brahe fez registros muito precisos das posições dos planetas durante anos seguidos. Ticho Brahe observou um grande cometa e mostrou que ele
estava muito além da Lua e, portanto, não era fenômeno meteorológico como pensavam.
Ticho era um tremendo mau-caráter; administrou seu observatório com mão de ferro e fez tantos inimigos que quando o rei Frederico II morreu, ele foi forçado a abandonar seu observatório - castelo.
Em 1599 ele chegou a Praga convidado pelo imperador Rodolfo II para servir como matemático da corte. Dois anos depois, Brahe morreu.

Para Brahe, a Terra era o centro do Universo, pois ele nunca observou o paralaxe de uma estrela! Assim, não aceitou o modelo de Copérnico, mas mudou o modelo de Copérnico para deixá-lo mais compatível com suas convicções. O modelo Tichônico era uma combinação do modelo de Ptolomeu e do de Copérnico. No centro do Universo estava a Terra, imóvel; o Sol girava ao redor da Terra e os planetas, esta é a diferença, giravam ao redor do Sol.


domingo, 9 de dezembro de 2012

História da Astronomia


A Astronomia é a mais antiga das ciências. Descobertas arqueológicas têm fornecido evidências de observações astronômicas entre os povos pré-históricos. Desde a antiguidade, o céu vem sendo usado como mapa, calendário e relógio. Os registros astronômicos mais antigos datam de aproximadamente 3.000 a.C. e se devem aos chineses, babilônios, assírios e egípcios. Naquela época, os astros eram estudados com objetivos práticos, como medir a passagem do tempo (calendários), para prever a melhor época para o plantio e a colheita, ou com objetivos mais relacionados à astrologia, como fazer previsões do futuro, já que acreditavam que os deuses do céu tinham o poder da colheita, da chuva e mesmo da vida.